espÃritos olimpicos
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Houve um tempo em que se dizia que o importante é participar (outra variante: jogar). Havia o fair-play (intraduzÃvel em português, segundo as más-lÃnguas), havia que saber perder.
Tempos houve em que se lançavam suspeições psicanalÃticas sobre a necessidade de afirmação, a vontade em ser o primeiro.
Não gostar de perder nem a feijões, por exemplo, já é uma expressão actualÃssima, algo ingénua (haverá quem goste de perder, mesmo a feijões?). Ora, para ser o melhor, há que “especializar-se”. Mas o que será mais admirável: um atleta que ganhe oito medalhas numa modalidade ou outro que não ganhe nenhuma, mas tem aptidões para participar em mais do que uma modalidade (tipo natação+ciclismo+corrida)?
ecos de outros mundos