Bem sei que é páscoa e tal, o futebol está bem e recomenda-se, mas a alta política impõe-se. A saber: no congresso em Matosinhos, o PS assume que a política do chefe é a opção assumida dos militantes; os escolhos as escolhas políticas de Passos Coelho retratam a maturidade e a reflexão da alternativa, o desinteresse assumido do PCP e do BE em enfrentar a crise está ao nível dos dois partidos anteriores. Aparentemente, o PP está seguro de que depois de 5 de Junho alguém terá de lhe telefonar a pedir qualquer coisa, et pour cause, está sereno e não se compromete.
Posto tudo isto, que interessa o resto pelo mundo fora?
Ou, para ser mais mesquinho, de que vale pensar no que se deve pode fazer para resolver aqueles pequenos problemas do dia-a-dia?
Como se pode ler abaixo, por exemplo:
Quais são os mitos e os erros da política económica em Portugal?
- O Grande
- O Concentrado, numa Região, em poucas pessoas
- As cidades criativas
- O Ganho das Economias de Escala, em se pretender tudo fazer de uma só vez
- A Internacionalização, descurando o mercado interno
- Os Resultados rápidos, por uma exigência das Bolsas, de 3 em 3 meses
- Os Oligopólios nos bens não transaccionáveis: energia, telecomunicações, estradas, saúde
O que fazer? O contrário.
- As micro e PME’s
- A Regionalização
- O regresso ao interior, para o qual as linhas ferroviárias regionais são essenciais
- As obras públicas repartidas por pequenas adjudicações que fomentem a eficiência pela concorrência e a baixa dos preços e não pelo monopólio de grandes obras em que só alguns conseguem concorrer
- O mercado ibérico, a Euroregião Galiza – Norte de Portugal – Castela e Leão
- O capital paciente e os resultados uma vez por ano
- A concorrência nos bens não transaccionáveis
(José Ferraz Alves in A Baixa do Porto)
Gostar disto:
Gosto Carregando...
ecos de outros mundos