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visão estratégica

País mal-fadado sempre aguardando pelas obras faraónicas porque há quem entenda que sim, que há oportunidades imperdíveis, dínamos para uma economia sem força, nem criatividade.

Por mais que os exemplos do passado ponham todas as reticências aos projectos do futuro, persistem no presente comportamentos políticos que repetem todos os estereotipos conhecidos: euforia nos anúncios das grandes obras, desrespeito por todos que não partilham a mesma visão, cálculos financeiros menos transparentes ou execução das obras ultrapassando todos os prazos ou orçamentos, irresponsabilidade dos decisores quando se apuram resultados.

Desadequação da obra feita, no tempo e/ou no espaço, após os milhões gastos, ou confirmação de que o projecto, em si mesmo, não se justificava, parece ser uma sina do País.

Entretanto, criam-se milhares de empregos efémeros, injectam-se milhões nas indústrias do betão, faz-se disparar o consumo. Que bom que vai ser, não foi?

No fim, mais uma empresa pública é privatizada com grande sucesso e nenhum mérito. Um ex-ministro da tutela que sai da política para um cargo de topo da nova empresa privada.

Felizmente, estas são histórias dum país muito, muito distante. No meu país pugna-se pela justiça e equidade,  pois não é por outra razão que há a preocupação em criar condições àquela empresa que possam ser legalmente suportadas e proporcionadas a qualquer outra companhia…mas que me vieram à ideia quando li isto e aquilo, ai isso vieram.

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